O deputado paraguaio Yamil Esgaib minimizou e debochou dos atos racistas contra Luighi, jogador das categorias de base do Palmeiras. O representante deu a declaração em sessão na Câmara do Paraguai nesta terça-feira (18).
No dia 6 de março, o atacante do Palmeiras foi alvo de ofensas racistas por parte de um torcedor rival durante a partida entre Cerro Porteño e Palmeiras pela Libertadores Sub-20, no Paraguai.
O torcedor paraguaio fez gestos de macaco em direção ao jogador do Palmeiras. Dessa forma, o atleta se revoltou e deixou o campo chorando. Além disso, ele também sofreu uma cusparada enquanto se dirigia ao banco de reservas após ser substituído.
Assim, durante a fala na Câmara do Paraguai, o deputado Yamil Esgaib afirmou que o jogador não deveria chorar diante de câmeras e zombou do caso.
“Nunca chorar na frente das câmeras. Disso acredito que estamos salvos no nosso país. Essa é a que chamam de geração cristal ou sei lá o que. Deixem de ser maricas e menos ainda nos campos de futebol, onde se mostra muita masculinidade”, zomba o deputado paraguaio.
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Além disso, o deputado também criticou as punições aplicadas aos clubes e revelou o desejo para que não exista uma lei para puni-los.
“Que culpa tem um dirigente ou um torcedor em um momento quente que grite alguma coisa pejorativa. Um grande absurdo. Tomara que alguns colegas não apresentem uma lei para fortalecer isso”, completa Esgaib.
Após o caso de racismo contra Luighi, a Conmebol multou o clube paraguaio em US$ 50 mil e estabeleceu que o time jogará de portões fechados. Contudo, a pena causou revolta à presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que considerou uma punição branda, e chegou a solicitar a exclusão do Cerro Porteño.
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