Saúde

Queiroga afirma que o Governo Federal vai assinar acordo para produção de IFA no Brasil

O acordo vai possibilitar que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), material necessário para produção da vacina contra a covid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nacionalmente

Fernando Frazão/Agência Brasil
Fernando Frazão/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Governo Federal vai assinar na próxima semana um contrato de Encomenda Tecnológica com a farmacêutica inglesa AstraZeneca. O anúncio foi feito por ele nesta quarta-feira (26), durante audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.

O acordo vai possibilitar que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), material necessário para produção da vacina contra a covid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nacionalmente. A assinatura do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho em solenidade que contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro. 

Aos deputados, o ministro destacou que o país tem contratadas cerca de 600 milhões de doses de vacinas, até 2022. Sobre a quantidade de vacinas para o mês de junho, a assessoria do Ministério da Saúde afirmou que devem ser entregues 41,9 milhões de doses, 12 milhões a menos do que a previsão inicial. 

Queiroga disse ainda que o ministério vai começar a adotar uma estratégia de ampliação do número de testes aplicados na população. Segundo ele, a pasta lança nesta quinta-feira (27) um programa nacional de testagem em massa com objetivo de chegar a 20 milhões de brasileiros mensalmente. “Vamos lançar amanhã uma grande campanha de testagem porque hoje é possível, graças ao avanço da tecnologia, ter testes de antígenos rápidos que, em 15 minutos, nos dão o resultado de positividade ou não. Quem testar positivo já vai logo para o isolamento”, confirmou.

A medida visa, entre outros pontos, rastrear uma possível transmissão comunitária da variante indiana do novo coronavírus. Segundo o ministro da Saúde, os testes devem ser aplicados em pessoas sintomáticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também nas que apresentem sintomas iniciais, em locais pré-definidos, como portos, aeroportos e rodoviárias.