Uma análise feita pelo Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou quatro sub variantes da ômicron no estado.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram coletadas 837 amostras durante o primeiro trimestre deste ano, e analisadas pelo Lacen. Ao todo,o estudo detectou 730 infecções por sub variantes da ômicron, ou seja, mais de 90% dos sequenciamentos foram realizados.
Desse total, o maior número de casos localizados é do subtipo BA.1, com 660 infectados. A variação BA.1.1 registra 57 ocorrências, seguida pela BA.2, com 11. A mais recente, identificada em abril, é a XF, que tem duas confirmações.
“O objetivo do vírus ao se replicar é exatamente isso, garantir sua sobrevivência. No entanto, quando a gente tem um cenário onde a gente tem pacientes vacinados, a gente sempre entende que a gente não tem como avaliar exatamente essa força do vírus já que a gente tem encontrado pessoas vacinadas", afirmou a diretora-geral do Laboratório Central da Bahia, Arabela Leal.
A diretora destacou ainda que o problema maior está quando localizamos pessoas que não se vacinaram. É nesse momento que entendemos a força do vírus.
As sub variantes foram registradas em pacientes de 193 dos 417 municípios baianos. O maior número de contaminações foi em Eunápolis, no extremo sul do estado, com 176 registros da sub-variante BA.1, seguido de Salvador, com 99.
“Essas sub variantes estão circulando no Brasil inteiro, inclusive nesse momento nós estamos fazendo análises de outras amostras porque no Rio, em São Paulo e em outros estados já temos circulações da AB.4 e AB.5. Isso é causado pela movimentação humana”, revelou Arabela Leal.
As informações foram obtidas pelo portal G1.