A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou o reajuste de planos de saúde individuais e familiares em até 15,5%. No entanto, os clientes de convênios médicos individuais podem ter o valor aumentado em mais de 40%.
O aumento é possível porque, além do reajuste anual, as operadoras são autorizadas a elevar as mensalidades quando há transição de faixa etária.
O cálculo foi realizado pela equipe de cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o Estadão, e por Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio (UFRJ).
O estudo teve como base, dados da ANS. A média calculada com base em 3,5 mil planos, de 468 operadores, aponta que a alta nos preços pode chegar a 43,1% para aqueles que "migraram" da faixa etária de 54 a 58 anos para a de 59 anos ou mais.
De acordo com as regras da ANS, são dez grupos etários, cuja transição dá direito à operadora de subir o preço.
Em planos de crianças e adolescentes, o reajuste é de 15,5%. Para os outros sete grupos de idade, as taxas variam entre 25,3% (34 a 38 anos) e 43,1% (59 anos ou mais).