Saúde

Pela 1ª vez desde outubro, Brasil não tem nenhum estado em nível crítico de ocupação de leitos

No entanto, Roraima, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro permanecem na zona de alerta intermediário

Tomaz Silva/Agência Brasil
Tomaz Silva/Agência Brasil

Apesar do baixo número de casos de covid-19, internações e mortes no Brasil, cinco estados brasileiros ainda permanecem na chamada zona de alerta intermediário (60% – 80%) em relação às taxas de ocupação de leitos Unidades de Terapia Intensiva (UTI), segundo um novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Bahia está abaixo desta média. 

Já Roraima, Rondônia, Goiás, Mato Grosso e Rio de Janeiro, estão acima de 60%. Rio de Janeiro é o único a apresentar aumento real, de 61% para 67%. Na visão de especialistas, a variante Delta poderia estar por trás dessa alta.

A boa notícia é que pela primeira vez desde outubro de 2020, nenhum estado se encontra na zona mais crítica do indicador, ou seja, acima de 80%.

De acordo com o documento, de 11 de agosto, Roraima e Rondônia também apresentaram aumento, retornando à zona de alerta intermediário após estarem fora da zona de alerta, "mas a elevação do indicador se deveu à redução de leitos e não ao aumento de leitos ocupados — Rondônia, de 230 para 166 leitos, e Roraima, de 74 para 50 leitos", diz a Fiocruz.

No Mato Grosso, a taxa de ocupação de leitos UTI se manteve estável em 79% com Goiás deixando a zona de alerta crítico após apresentar pequena melhora (82% para 78%).

Os demais estados e o Distrito Federal estão fora da zona de alerta, com taxas inferiores a 60%, "muitos, inclusive, apesar da redução de leitos destinados à Covid-19", acrescenta o boletim da Fiocruz.

Entre as capitais, duas estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 superiores a 90%: Rio de Janeiro (97%) e Goiânia (92%).

Seis capitais estão na zona de alerta intermediário:

  • Porto velho (63%)
  • Boa Vista (70%)
  • São Luís (64%)
  • Curitiba (65%)
  • Campo Grande (65%)
  • Cuiabá (74%)

Dezenove capitais estão fora da zona de alerta:

  • Rio Branco (12%)
  • Manaus (54%)
  • Belém (44%)
  • Macapá (29%)
  • Palmas (53%)
  • Teresina (39%)
  • Fortaleza (53%)
  • Natal (34%)
  • João Pessoa (19%)
  • Recife (39%)
  • Maceió (25%)
  • Aracaju (43%)
  • Salvador (38%)
  • Belo Horizonte (57%)
  • Vitória (36%)
  • São Paulo (43%)
  • Florianópolis (31%)
  • Porto Alegre (59%)
  • Brasília (59%)