O secretário municipal de Saúde, Leo Prates, afirmou que a pandemia do novo coronavírus revelou uma "robusta estrutura de acolhimento" do sistema de saúde da cidade, ao rebater declaração do deputado estadual Hilton Coelho (PSOL).
Pré-candidato a prefeito de Salvador, o psolista disse, em entrevista ao A TARDE, que a capital foi pega na pandemia com uma rede de saúde "combalida", postos de saúde desestruturados e servidores desrespeitados.
"Em janeiro de 2013, a cidade ocupava o último lugar em cobertura da saúde primária. Hoje, a capital baiana ganha evidência por ser o município que mais expandiu o indicador no setor no Brasil, saltando de 18% para a marca histórica de mais de 54% dos soteropolitanos assistidos pelos serviços primários", afirmou o titular da SMS.
Ainda segundo Prates, a administração municipal alocou mais de 22% do orçamento municipal na ampliação dos serviços prioritários, enquanto gestões anteriores não conseguiram aplicar nem os 15% obrigatórios estabelecidos pela Constituição.
"Somente durante a pandemia, foram inauguradas 15 novas unidades e a atual gestão ultrapassou a marca de mais de 5 mil novos profissionais contratados. Todo esse investimento colocou Salvador como a sexta capital do país com maior número de Equipes de Saúde da Família (ESF) com 345 ESF’s completas", declarou o secretário.
Prates acrescentou que foi atingida a meta de requalificar 100% das unidades da rede soteropolitana nos últimos oito anos e destacou que, de uma UPA em 2012, a cidade passou para atuais 10 UPAs – número maior que o preconizado pelo Ministério da Saúde.
"Tenho certeza que ainda há muita coisa a fazer para melhoria da saúde em nossa cidade. Mas é inegável o legado deixado pelo prefeito ACM Neto para a saúde do soteropolitano. A pandemia veio reiterar que apesar de toda as dificuldades que enfrentamos, conseguimos oferecer uma saúde mais digna e com mais qualidade aos nossos cidadãos", finalizou.
Com informações de A Tarde on line
da Redação