O sambista Nelson Sargento morreu nesta quinta-feira (27) de covid-19, no Rio de Janeiro, aos 96 anos de idade.
Presidente de honra da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, Sargento foi internado no dia 20, no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), com quadro de desidratação, anorexia e significativa queda do estado geral. Ao chegar no Inca, foi realizado o teste de covid-19, que deu positivo para a doença, mesmo o artista tendo tomado as duas doses da vacina CoronaVac. No sábado passado (22), ele foi transferido para a UTI, com piora do padrão ventilatório e hipertensão.
Ontem, em nota, o Inca comunicou que o estado de saúde de Sargento era grave e inspirava cuidados. Hoje, também em nota, o Inca informou que “apesar de todos os esforços terapêuticos utilizados, o óbito ocorreu às 10h45 dessa quinta-feira (27)”.
Nelson Sargento foi compositor, cantor, pesquisador da música popular brasileira, artista plástico, ator e escritor. Ele que compôs cerca de quatrocentas músicas, era casado com Evonete Belizario Mattos e deixa seis filhos biológicos e três adotivos.