Mesmo com emprego ou fonte de renda mais prejudicados por causa do novo coronavírus em comparação com a média nacional, a maioria dos baianos diz seguir o isolamento social, aponta a pesquisa Efeitos da pandemia do novo coronavírus, realizada entre os dias 13 e 15 de abril.
De acordo com o levantamento, 71% dos baianos indicaram que não saíram para trabalhar nas duas semanas anteriores, enquanto 27% saíram e 2% não souberam responder. Na capital, 72% dos entrevistados afirmaram que não saíram, 27% saíram para trabalhar e 1% não respondeu. No Brasil, 65% declararam que não saíram para trabalhar e 32% saíram, enquanto 3% não responderam.
Ainda segundo a pesquisa, 63% dos brasileiros disseram que tiveram emprego ou fonte de renda afetados em função da pandemia. Na Bahia, este mesmo percentual sobe para 78%, e em Salvador, é de 70%.
A pesquisa também aponta que o apoio à flexibilização do isolamento social é maior no interior da Bahia do que em Salvador. Na capital baiana, 70% dos ouvidos defendem que todos devem permanecer em casa, e 20% dos entrevistados acreditam que os mais jovens podem voltar ao trabalho, com o uso de máscaras, enquanto 10% não responderam.
Quando o universo pesquisado é a Bahia, 49% afirmam que o melhor é manter o isolamento social amplo, e 40% acham que os mais jovens, com máscaras, podem retornar ao trabalho. O cenário estadual se assemelha mais ao nacional: no Brasil, 49% pedem que a população fique em casa, independentemente da faixa etária, e 43% defendem a retomada das atividades pelos mais jovens.
A Tarde // IF