O Brasil pode chegar a 653,8 mil mortes no dia 1º de agosto no pior cenário projetado pelo Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
A informa do colunista Leonardo Sakamoto, do portal UOL. Isso se refere a uma situação em que os vacinados deixam de usar máscaras e voltam a adotar o mesmo nível de deslocamento que antes da Covid — o imunizante te protege de desenvolver a doença, não de transmitir o coronavírus. O instituto publicou atualização das projeções na sexta (9).
O país atingiu, neste sábado (10), o total de 351.469 óbitos, dos quais 2.535 registrados nas últimas 24 horas, em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro contra a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, de ordenar a instalação da CPI da Pandemia no Senado, para avaliar as ações e omissões do governo federal.
De acordo com Skamoto, no cenário mais provável, o país deve contabilizar 591,9 mil óbitos no mesmo período. Isso se refere a uma situação em que as variantes conhecidas continuam a circular, mas o governo consegue aumentar a distribuição de vacinas em um prazo de 90 dias. Os sistemáticos atrasos no cronograma de vacinação por parte do Ministério da Saúde, por falta de imunizantes, contudo, podem afetar essa projeção negativamente.
Da mesma forma, quanto mais tempo o país vive uma situação de contágio intenso, maior é a probabilidade de gerar variantes mais transmissíves e mais violentas.
Bahia// Ba// Figueiredo