No Brasil, metade da população está cm sobrepeso e 20% já apresentam obesidade. O dado apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra ainda que, em 2025, a estimativa é que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões com obesidade.
No mês de combate a obesidade, doença que está entre os mais graves problemas de saúde da atualidade, o educador físico baiano, Carlos Felipe Albuquerque, alerta que a mudança no estilo de vida, atrelada a um planejamento semanal, pode tirar as pessoas do caminho da doença crônica.
Para o especialista, há uma série de medidas a serem adotadas, como limitar o consumo de alimentos e bebidas com elevado teor de gorduras, açúcar e sal, realização de exames cosntantes, para identificação de fatores genéticos e, acima de tudo, a escolha de uma atividade física que a pessoa gosta e sente prazer em realizar.
“Obesidade é uma doença multifatorial, por isso, a atividade ideal é aquela que a pessoa gosta, consegue sair do sedentarismo, mantendo sempre o equilibrio de, no mínimo, três vezes por semana, entre 40 minutos a 1h. Mas, para evitar lesões, é preciso alternar com atividades de força e queima calórica”, alerta.
Mas quem é sedentário também pode ter uma vida mais ativa com pequenas mudanças dentro da própria rotina. “É importante promover a mudança na rotina para obter resultados significativos, independente da idade ou gênero. Vencer a obesidade é possível, mas o maior obstáculo ainda é o comportamento”.
A relação de Carlos Felipe Albuquerque com o esporte começou cedo, ainda na vida pessoal. Aos 14 anos já era atleta profissional de natação em Salvador, mas por causa de uma grave lesão no ombro, foi obrigado a abandonar as piscinas. Hoje, promove treinamentos personalizados.