As mulheres têm sido mais afetadas por problemas cardiovasculares do que os homens.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do coração são responsáveis por um 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo.
Só no Brasil, são 30% das mortes, superando o índice de mortalidade de tumores de útero e de mama juntos.
Para alertar sobre a importância em cuidar da saúde, o Dia Mundial do Coração, lembrado no próximo dia 29, chama atenção para os principais fatores de risco, além do investimento em um estilo de vida mais saudável a fim de diminuir a incidência de doenças cardiovasculares no sexo feminino.
De acordo com o cardiologista e Diretor de Relacionamento com Mercado do Laboratório Sabin, Anderson Rodrigues, os fatores de risco que contribuem para o aparecimento das doenças cardiovasculares em mulheres são a idade, dieta inadequada, diabetes, tabagismo, hipertensão, obesidade, pré-disposição genética, questões hormonais e o uso de anticoncepcionais.
O acúmulo de responsabilidades no dia a dia também colabora para a elevação do nível de estresse, o que aumenta a chance de ataque cardíaco.
“A partir dos 50 anos, quando os níveis de estrogênio diminuem no organismo da mulher, a proteção natural contra as placas de gordura nas artérias desaparece e, com isso, os riscos de desenvolvimento de doenças do coração aumenta significativamente”, explica o cardiologista.
Prevenção e tratamento
O check-up e as visitas regulares ao cardiologista devem fazer parte do cotidiano da mulher. Um dos exames laboratoriais mais modernos, que permite o diagnóstico antecipado, é o Painel Genético para Cardiopatas, que é capaz de identificar a suscetibilidade ou risco de doenças cardíacas a partir da análise de 46 genes hereditários.
“O teste deve ser solicitado pelo médico e irá auxiliar no estabelecimento de intervenções terapêuticas e em alguns casos, até na prevenção contra a morte súbita”, destaca o cardiologista, Anderson Rodrigues.
O médico também ressalta que para prevenir as doenças cardiovasculares é importante controlar os fatores de risco, ter uma alimentação balanceada, cultivar sentimentos positivos e praticar exercícios físicos regularmente.
Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia