Apesar do avanço na vacinação contra Covid-19 nos últimos meses, a procura pelo imunizante tem sido cada vez menor em Salvador e a cidade registra mais de 1 milhão de pessoas com a vacinação incompleta.
O coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Ivan Paiva destaca a falta de conscientização da população, tendo em vista as medidas adotadas pela prefeitura para que os imunizantes consigam atingir um maior número de pessoas.
“Falta muito a conscientização. A gente discute muito na Secretaria, estratégias para mudar esse cenário”, afirmou.
Paiva citou as estratégias que já foram tomadas como a abertura de postos em áreas residenciais e estações de metrô, em trabalhos e escolas, drive thru, vacinação a domicílio, mensagem no wpp, vacina nos finais de semana e a estratégia Liberou Geral, que vacina moradores de outras cidades.
Ele afirma ainda que as fake news refletem muito nos resultados negativos e desmistifica o mito das complicações geradas pelos imunizantes. “Nossa equipe fica buscando o que fazer e quais estratégias utilizar e desmistificar que com a quantidade de pessoas que já foram vacinadas neste país e no mundo, se a vacina fizesse mal a população já se saberiam os efeitos colaterais. Não é porque a vacina faz mal. Vamos divulgar, vamos fazer campanha, vamos no lugar que está sendo vacinado, vamos incentivar”, afirmou.
Paiva reforçou os perigos da não imunização e afirmou que a doença ainda está entre a população. “Todas as facilidades a Prefeitura de Salvador pode facilitar para que as pessoas pudessem tá tomando suas doses, mas mesmo assim são esses números aí que faz com que encontre pessoas que não tem imunidade, que tenham suscetibilidade e encontre alguém que tá com covid, não tenha as defesas necessárias, peguei covid e vire esse ciclo vicioso porque ela pegou covid e vai passar pra mais e pra mais e pra mais e a gente não consegue vencer essa batalha”, lembrou o coordenador.