Saúde

Chikungunya: Bahia registra 10.420 casos a mais da doença em 2020

Até o momento, já foi registrada em Salvador uma morte causada pela chikungunya. Em 2020, a capital baiana registrou 3.008 casos

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Água parada é foco do mosquito Aedes Aegypti | Foto: Divulgação | Secom

 

Nos cinco primeiros meses de 2020, a Bahia registrou 10.420 casos a mais de chikungunya em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), do dia 29 de dezembro de 2019 até o dia 16 de maio deste ano, foram registrados 11.944 casos notificados da doença, comparado aos 1.524 casos registrados no mesmo intervalo de 2019.

Este número é maior que o registrado em todo período de 2019, que contabilizou, em 12 meses, 10.191 casos notificados da doença viral.

Até o momento, já foi registrada em Salvador uma morte causada pela chikungunya. Em 2020, a capital baiana registrou 3.008 casos, comparado com 320 casos registrados no ano anterior, conforme dados disponibilziados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo a Sesab, 225 municípios baianos já identificaram casos suspeitos de chikungunya. Sendo que, neste ano, as cidades de Irecê, Feira de Santana, Mundo Novo e Cruz das Almas já apresentaram um coeficiente de incidência de mais de 80 casos para cada 100 mil habitantes.

De acordo com a médica infectologista da Hapvida, Silvia Fonseca, uma das explicações para o aumento de casos está relacionada ao período das chuvas e, com isso, a facilidade de acúmulo de água parada, foco do mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus.

 

A Tarde// Figueiredo