Saúde

Boletim da Sesab registra maior número de óbitos por Covid-19 na BA desde agosto; veja dados das últimas 24h

Foram 67 mortes que apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta (12), diz Sesab

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Boletim da Sesab registra 67 óbitos por Covid-19 na BA — Foto: Divulgação/Governo da Bahia

 

A Bahia registrou 67 óbitos por Covid-19 nesta sexta-feira (12) conforme o boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Este é o maior número de mortes desde 25 agosto de 2020, quando foram contabilizados 70 óbitos. De acordo com a pasta, apesar das mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta sexta.

A Sesab aponta que o número atual demonstra uma tendência de aumento dos óbitos em virtude do crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Neste cenário, o governo da Bahia abriu nesta sexta, 20 novos leitos de UTI com o objetivo de reduzir a pressão na rede assistencial da Região Metropolitana.

Conforme a tabela divulgada pela secretaria, o maior número de óbitos foi registrado na última segunda-feira (8), com seis mortes. Segundo dados do boletim, o total de óbitos no estado desde início da pandemia é de 10.610, o que representa uma taxa de letalidade de 1,70%.

Dentre os óbitos, 56,60% ocorreram no sexo masculino e 43,40% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,18% corresponderam a parda, seguidos por branca com 19,92%, preta com 14,62%, amarela com 0,60%, indígena com 0,14% e não há informação em 9,54% dos óbitos.

O percentual de casos com comorbidade foi de 70,69%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,23%).

A Sesab explica que a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos ocorre por causa da sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19.

Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

 

G1/// Fiigueiredo