Saúde

Bases do Samu serão ampliadas para atender casos de Covid-19

Três estruturas serão montadas em Salvador

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Para descentralizar o atendimento, garantindo mais agilidade, e objetivando conter a taxa de crescimento do coronavírus na cidade, a Prefeitura de Salvador ampliará a quantidade de bases do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu).

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (17), o prefeito Bruno Reis (DEM) afirmou que mais três estruturas serão montadas no Hospital Salvador, na Arena Fonte Nova e no Pronto Atendimento do Marback, totalizando 17 bases do Samu na cidade. “Com essa base, passaremos a cobrir praticamente a cidade inteira e vamos conseguir descentralizar o atendimento”, afirmou o prefeito.

Ainda de acordo com Bruno, 12 aparelhos de ultrassonografia que serão usados nas ambulâncias foram comprados pela prefeitura para auxiliar no diagnóstico de pacientes acometidos pela doença.

“Esse aparelho vai permitir saber se o paciente já está com o pulmão comprometido. Vai servir também para acidentes de trânsito. Com esse aparelho, o médico vai conseguir identificar hemorragias internas, onde está acontecendo o sangramento”, explicou.

Possibilidade de colapso

Apesar da perspectiva de que o número de infectados e internados caia após as medidas restritivas e o lockdown, Bruno afirmou que não se pode descartar a possibilidade de um colapso no sistema de saúde da cidade. De acordo com o prefeito, as ações ainda não causaram impacto nas unidades de saúde, o que pode vir a ocorrer nos próximos dias.

“Ninguém pode dizer que não terá um colapso. Os números ainda não repercutiram na UPA, no sistema de saúde, nossa expectativa é que vai repercutir, com menos gente infectada e isso vai demandar menos do sistema de saúde. Hoje temos uma maioria de adultos internado, muito por conta das novas variantes, novas cepas. Isso As medidas dando certo, a pressão vai diminuir nas UPAS. Isso pode dar certeza que estamos livres do colapso, não? Números não param de crescer e estamos sobrevivendo ampliando leitos. Podemos dizer que passamos o pior momento? Ainda não”, destacou Bruno Reis. 

 

Fonte: A Tarde//LC