A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu nesta segunda-feira que os baianos que fazem parte do estudo voluntário que busca dados sobre a efetividade e necessidade de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19, tomem a dose adicional do imunizante CoronaVac em Salvador.
Na semana passada 600 voluntários de Salvador que tomaram o imunizante brasileiro, feito no Butantan, há pelo menos seis meses já começaram a receber novas doses dos quatro imunizantes em uso no Brasil. As doses começaram a ser distribuídas na última terça-feira (17).
A Anvisa também solicitou celeridade à Janssen-Cilag parceira da Johnson&Johnson, com a vacina 'Janssen', de informações sobre o andamento dos estudos de laboratório que tratam das terceiras doses ou revacinação do imunizante.
A pesquisa é coordenada pelo Ministério da Saúde e conduzida pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo (Crie-Unifesp). Aqui na Bahia contribui com o estudo o Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino.
Em todo o país são 1.200 voluntários. Além dos 600 de Salvador, os outros 600 foram recrutados em São Paulo.
De acordo com a A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), os participantes foram divididos em quatro grupos e cada um deles está recebendo como terceira dose uma das quatro vacinas aplicadas atualmente no Brasil: CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. Depois que receberam a dose de reforço, os voluntários serão submetidos a coleta de sangue e outras avaliações.