Saúde

Aferição de temperatura e distanciamento deixarão de ser exigidos em Salvador

No entanto, hoje (28), a OMS alertou que os cuidados para evitar a transmissão do coronavírus devem ser mantidos apesar dos avanços obtidos com a vacinação

Reprodução/Sesab
Reprodução/Sesab

A capital baiana deixará de exigir o distanciamento de um metro nas escolas e estabelecimentos, assim como a aferição de temperatura para acesso aos locais,  públicos e privados, a partir desta sexta-feira (29). A informação foi divulgada pelo prefeito Bruno Reis, nesta quinta-feira (28).

“Eu quero anunciar que a partir de amanhã os nossos decretos nós estamos tirando a exigência da aferição de temperatura. Mais de um milhão e duzentas mil pessoas que foram medidas as temperaturas nos acessos aos shoppings, não chegaram nem a 100 pessoas com temperatura acima de 37 graus”, anunciou o gestor municipal. 

Reis completou sua fala, pontuando a revogação do distanciamento de um metro, alegando que a máscara permanece sendo exigida. "Também estamos revendo os nossos protocolos, os distanciamentos de um metro, eles deixarão de existir, então em todos estabelecimentos comerciais, escolas, vamos tirar exigência da distância, e manter a utilização de máscara, medida última", disse. O prefeito soteropolitano deixou claro que só após o fim do ciclo vacinal, começará a cogitar retirar a exigência de máscara.

No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje (28), que os cuidados para evitar a transmissão do coronavírus devem ser mantidos apesar dos avanços obtidos com a vacinação.

“As vacinas por si só não vão acabar com a pandemia da Covid-19. Temos que diminuir a transmissão com outras ferramentas. Sigam mantendo o distanciamento e usando máscaras“, afirmou Maria Van Kerkhove, diretora técnica da agência internacional.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que todas as ferramentas são importantes para salvar vidas, citando testes, tratamentos, equipamentos de proteção individual e medidas de saúde pública. “Todos os países, incluindo os de alta renda, correm alto risco, continuando expostos às novas variantes, que infectam aqueles que estão totalmente vacinados”, pontuou.