Há três consensos na política baiana hoje.
1 — 2018 está muito distante, há muita água a rolar (na ponte e na ribanceira).
2 — Rui Costa é candidato a reeleição tendo como potencial adversário ACM Neto, também líder da oposição.
3 — A questão nacional influencia e se hoje o cenário é difuso, mirando 2018 torna-se mais que isso, fica confuso.
É a partir da compreensão desses fatos, que Jaques Wagner, ex-governador, ex-ministro de Lula e Dilma, hoje secretário de Rui, fala sobre o momento.
Diz que Rui vai bem, é governador num momento bastante adverso do dele, quando todos os ventos (do Planalto para cá) sopravam a favor, e a economia ia bem, contra um cenário de crise como o atual.
Mas ressalta que Rui mantém a base unida e se Lula não for impossibilitado pela Lava Jato de disputar a presidência, se consolida mais favoravelmente.
— Aí eu acho que até os nossos adversários vão pensar duas vezes.
Lula em campo — Recluso em São Bernardo do Campo desde a morte da mulher, Mariza Letícia, Lula vai abrir uma agenda de viagens. Wagner diz que nada com 2018, o foco é a rearrumação do PT.
— Mas se ele não for interditado, virá.
(Levy Vasconcelos/A Tarde) (AF)