O ex-ministro da Casa Civil da presidente afastada Dilma Rousseff, Jaques Wagner (PT), voltou aassociar o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) ao impeachment da petista, em entrevista ao bahia.ba, na manhã desta quinta-feira (4).
Presente à convenção do candidato do PP ao comando municipal, Cláudio Silva, o ex-governador baiano afirmou que o debate sobre o cenário nacional irá pautar a sucessão soteropolitana.
“O prefeito espertamente finge que o DEM e o grupo dele não promoveram esse estupro à democracia brasileira, que é quem não é presidente virar presidente na mão grande, no tapetão. Perderam e não souberam se conformar. Eu acho que esse debate vai acontecer. O prefeito vai tentar fugir disso, mas não tem como. Eles não gostam que chame de golpe. Se não é golpe é estupro”, reafirmou Wagner, que disse ter estudos que comprovariam uma suposta rejeição ao impedimento no Nordeste: “Isso dá vantagem para a gente”.
Sobre a liderança do democrata nas pesquisas realizadas na pré-campanha, Wagner citou a eleição de 2008, em que o seu grupo lançou três candidatos – João Henrique, Walter Pinheiro e Antônio Imbassahy (PSDB) –, assim como o de Rui Costa este ano, e conseguiu levar os dois primeiros ao segundo turno, apesar de os levantamentos iniciais apontarem para uma disputa entre o tucano e o próprio Neto.
.(Bahia.ba) (AF)