O senador Jaques Wagner (PT-BA) negou que a esposa, a ex-primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, será candidata à Prefeitura de Salvador em 2024, conforme chegou a ser ventilado pelo vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), em algumas ocasiões.
Sobre o assunto, o congressista, que é um dos caciques do PT na Bahia, deve ser um dos nomes que vai decidir o nome do postulante ao Palácio Thomé de Souza no próximo, em conjunto com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o ministro da Casa Civil do governo Lula (PT), Rui Costa.
"Não tem chance nenhuma. Fátima não quer participar da política no sentido eleitoral. Evidentemente que é uma pessoa com muito carisma, da minha parte não tem nenhum impedimento, mas é preciso a vontade dela de querer ser candidata. Acho que o gesto de Geraldo [Júnior] foi um gesto de simpatia e de reconhecimento por tudo que ela representa. Ela realmente é uma abre-alas, sempre contribuiu muito na minha caminhada e é uma pessoa de juntar, de fazer amigos e muito verdadeira", afirmou Wagner.
Sobre o nome do grupo para a disputa em 2024, o senador pontuou que ainda não há definição, sendo necessárias conversas com Rui Costa e Jerônimo Rodrigues para se chegar a um consenso.
"A gente também tem conversas com os demais partidos para tentar unificar (…) tem vários nomes lançados, mas eu pessalmente defendo que, na medida do possível, a gente tente unificar. É um processo político, mas o qual não devemos demorar. Não vamos fazer igual a 2020 quando, na minha opinião, a Major Denice foi lançada muito atrasada. Não se trata só do nome, mas também de um projeto para Salvador", alertou.