O ex-governador Jaques Wagner (PT) afirmou que a tendência é que seja candidato em 2018. Ainda segundo o petista, o cargo, no entanto, está em avaliação.
“Eu vou jogar na posição que for melhor para o grupo. Deputado federal ou senador. A minha tendência é voltar a ter um mandato político”, afirmou, durante a sua posse no Conselho de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (Codes), nesta segunda-feira (21).
NETO
Para Wagner, a eleição do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), com 74% dos votos válidos, não representa uma ameaça à eleição de Rui Costa, em 2018.
“Quando não ganhei em 2002, ganhei na capital. Ganhei aqui e em Feira. A eleição municipal e estadual não tem uma relação causa e efeito. O fato da derrota aqui é que além do prefeito ter sequenciado um muito mal avaliado, conseguiu colocar ordem na casa e se beneficiou, pois nunca vi tantas obras estaduais e federais. Não tiro o mérito”, apontou.
Wagner fez, no entanto, uma autocrítica. “Quem ganhou, ganhou. Demoramos de escolher um candidato, deixamos para o final”, disse, sobre a escolha de Alice Portugal (PCdoB).
CODES
à frente do Conselho Econômica, Wagner afirmou que auxiliará o governador Rui Costa.
“Ninguém sozinho toca um estado com essa dificuldade. Rui tem feito um trabalho fantástico. Estou vindo com meu estilo, com simplicidade. O homem ou a mulher fazem o posto. A missão maior é mesmo a reeleição, fazer com que o projeto político prospere por mais quatro anos”, admitiu.
Ele falou ainda sobre não ter foro privilegiado. “Eu acho que hoje em dia a gente tem que lutar para que a Justiça se faça dentro do estado democrático. Estou tranquilo”, garantiu.
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