Política

Wagner deixa cautela de lado e pede ‘estímulo’ a impeachment de Bolsonaro

Em janeiro deste ano, por exemplo, ao A Tarde, o petista pregou cautela ao falar da saída do mandatário

Jane de Araújo / Agência Senado
Jane de Araújo / Agência Senado

 

Senador da República e pré-candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner (PT) afirmou nesta segunda-feira (28) que a população precisa se organizar para causar o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

“A popularidade do presidente vem caindo e cada vez mais, o que falta para que se tenha vontade política é o custo que vai representar para o presidente da Câmara e os alinhados ao presidente. Motivo tem e por isso temos que estimular mobilização, principalmente nas redes, para que com esse desgaste do presidente, que já deu mostras de destempero, a gente chegue na votação do processo de impeachment que seria estancar o desatino que se instalou no Brasil”, disse, em uma live com a deputada federal Lídice da Mata e o governador do Maranhã, Flávio Dino. 

A postura de Wagner, pró-impeachment, representa uma virada de mesa em frases anteriores. Em janeiro deste ano, por exemplo, ao A Tarde, o petista pregou cautela ao falar da saída do mandatário. "Eu prego cautela pois o centro das atenções do povo brasileiro hoje é a superação da Covid-19. A democracia precisa de paz e estabilidade. Quando eleito um presidente, o normal é viver quatro anos e, se ele não está se saindo à altura, mudar a partir do processo eleitoral. Agora, se o país está entrando em um processo de desemprego e quebradeira da economia não podemos permitir que o país vá para o fundo do poço", avaliou.