O vereador Cezar Leite (PL) apresentou na Câmara de Salvador um projeto de lei que propõe a criação de um programa de combate à cristofobia na capital baiana. O legislador informou que este foi o seu primeiro projeto apresentado no primeiro dia de trabalho no Legislativo soteropolitano.
Leite explicou que o objetivo é impedir que cristãos sejam ridicularizados ou alvos de chacota por causa da religião. “Vejam que no país todo existe a gozação. Em Porto Alegre colocaram uma pessoa com fio dental como se fosse Cristo, não respeitando o cristão. As irmãs e irmãos que saem às ruas são motivos de chacota. Pastores e padres… Igrejas estão sendo apedrejadas, e isso não pode continuar”, contextualizou o vereador em vídeo publicado nas redes sociais [VER ABAIXO].
O legislador afirmou que o combate à intolerância religiosa deve abarcar todas as religiões.
“Se a gente fala de intolerância religiosa, a gente tem que colocar isso para todas as religiões. Com esse projeto, nós vamos buscar canais de informação, de educação e também de luta. Vamos proibir que pessoas utilizem símbolos cristãos para fazer chacota”, enfatizou.
Último da lista
O vereador também relatou, em sua página na rede social Instagram, que ocorreu um episódio de cristofobia no Ministério Público da Bahia. “Eu, Cezar Leite, vereador de Salvador, fui proibido de falar durante a audiência pública sobre o caso da cantora Claudia Leitte. Essa decisão arbitrária representa um grave ataque à liberdade de expressão e ao direito de defesa das nossas crenças e valores cristãos”, disse o legislador.
Leite explicou que fez a inscrição para falar durante a audiência pública, conforme previa o edital, mas descobriu que era o último da lista de 247 pessoas inscritas. A organização do evento teria informado que somente 12 inscritos poderiam falar.
“O que estamos presenciando é mais uma evidência de cristofobia e silenciamento de vozes que defendem princípios e tradições. Como representante eleito pelo povo, meu dever é lutar por justiça e dar voz àqueles que acreditam em uma sociedade mais justa e equilibrada. Não nos calaremos diante dessa tentativa de censura. Vamos seguir firmes na defesa da nossa fé, da liberdade e dos valores que sustentam a nossa democracia”, bradou o vereador na ocasião.
A audiência pública promovida pelo Ministério Público da Bahia para debater intolerância religiosa ocorreu depois que a cantora Claudia Leitte decidiu alterar a letra da música ‘Caranguejo’. No trecho em que há menção a Iemanjá, a artista passou a cantar com o nome Yeshua, que significa Jesus em hebraico, o que desencadeou uma série de críticas.
Assista ao vídeo do vereador:
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