Política

VÍDEO: Adolpho Loyola rebate Caiado após governador afirmar que daria jeito na segurança pública da Bahia

Novo titular da secretaria estadual de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, participou de podcast que foi ar na quarta-feira (25)

Adolpho Loyola rebate Caiado após governador afirmar que daria jeito na segurança pública da Bahia
Foto: Manu Dias/GOVBA

O novo secretário estadual de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, rebateu as declarações do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), após o gestor afirmar, em meados de outubro, que resolveria a situação da Segurança Pública na Bahia.

A declaração de Caiado veio após uma fala do titular do Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues (PT), também em outubro, de que o problema da Segurança Pública não estava restrito apenas à Bahia, mas também a outros estados. O petista citou Goiás como exemplo.

“[…] Um fato muito rigoroso da morte de uma pessoa, de duas ou três, cria comoção em todos nós. E causa sensação de insegurança. Às vezes, é um fato que traz a seriedade. E eu respeito isso, mas isso não está dizendo que é na Bahia inteira. Temos municípios que estão há dois, três anos sem casos violentos, sem mortes violentas. Não dá para dizer que a nossa polícia não está fazendo nada. Estamos acompanhando também cenários no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e outros estados. É (um problema) nacional”, declarou Jerônimo, na ocasião.

Caiado reagiu em uma publicação nas suas redes sociais:

“Peraí, aqui não, Jerônimo. Aqui bandido não se cria. Aqui em Goiás é segurança plena. Olha, vou te dar duas sugestões: primeiro, deixa sua polícia trabalhar. Segundo, se tiver difícil, chama o Caiado e me dá o comando por seis meses que vou devolver a Bahia aos baianos”.

Durante participação no Podinquest, veiculado na quarta-feira (25), Adolpho Loyola chamou as declarações de Caiado de “falácias”, disse que o gestor goiano deve tratar “os policiais dele como capanga” e ainda fez uma comparação entre os territórios dos dois estados.

“O Caiado deve tratar os policiais dele como capanga [sic]”, disparou o titular da Serin. “A gente aqui trata como servidor público e com muito respeito. Aqui, quem faz as coisas dentro da lei não precisa ficar atrás disso […] Se for dá uma olhadinha lá a fundo isso é da boca pra fora que ele fala […] Ele fica se vangloriando disso e é um estado pequenininho […] vai vir para a complexidade que é a Bahia. Cada canto da Bahia é diferente”, completou.