Um grupo composto por 22 vereadores de Salvador foi ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) pedir a anulação da sessão ocorrida na terça-feira (19), quando, sem quórum, o presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), abriu sessão e modificou a composição das comissões temáticas da Casa. O documento encaminhado ao MP aponta a prática de improbidade administrativa. Assinam: o vice-presidente da Casa, Duda Sanches (UB),o corregedor Claudio Tinoco (UB), o líder do governo, Paulo Magalhães Jr (UB), Emerson Penalva, José Antônio, Fábio Souza, George O Gordinho da Favela, Isnard Araújo, Sandro Bahiense, Ricardo Almeida, Marcelo Maia, Luiz Carlos, Anderson Ninho, Cris Correa, Sabá, Alberto Braga, Joceval, Leandro Guerrilha, Kiki Bispo, Téo Senna e Débora Santana.
O documento que chegou ao MP afirma que as "Comissões Permanentes, são, por assim dizer, o coração da Câmara Municipal de Salvador. Fragmentam-se pelas diferentes temáticas, valendo destacar a Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final e Finanças, Orçamentos e Fiscalização, comissões imprescindíveis para o controle da constitucionalidade e respeito às diretrizes orçamentárias mínimas das proposituras legislativas sob análise do Poder Legislativo". Esses colegiados foram alterados, de maneira autoritária, por Geraldo.
Os vereadores ressaltam ainda que o ato de Geraldo não observou a proporcionalidade ao mudar a composição dos colegiados. "notório que partidos detentores das maiores bancadas da Casa, a exemplo do União Brasil com 07 (sete) Vereadores e Partido Progressista com 06 (seis) Vereadores, figuram timidamente no quadro publicado no diário".