Suspeito de tentar matar a companheira, o vereador Edivan de Jesus Santos (União Brasil), mais conhecido como Morão, pediu afastamento do cargo à Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus.
A assessoria do político fez o pedido na segunda-feira (24), por meio de e-mail institucional. Após votação, os membros acataram a solicitação por unanimidade e decidiram que Morão ficará afastado pelo prazo de 120 dias.
Com o afastamento de Morão por meio de licença não remunerada, o vereador Mario Sergio Santos Rocha (União Brasil), conhecido como Sérgio Gordo do Mutum, passa a assumir a vaga.
Com prisão preventiva decretada, Morão é, atualmente, considerado foragido.
O crime
A tentativa de feminicídio aconteceu no último sábado (22), no bairro Salgadeira, onde a companheira do vereador, uma mulher de 41 anos, teria sido agredida a golpes de faca e um pedaço de madeira durante uma discussão entre o casal.
Encaminharam a vítima para atendimento médico em uma unidade de saúde da cidade. Ela passa bem e não corre risco de morte.
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A mulher solicitou uma medida protetiva e a justiça decretou a prisão preventiva contra Morão na segunda-feira (24). O Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) do município investiga o caso.
Confira a nota da Câmara Municipal de SAJ na íntegra:
“A Câmara Municipal votou nesta segunda-feira, 24, em sessão ordinária, pelo afastamento do vereador Edivan de Jesus Santos (Morão) (União Brasil) pelo prazo de 120 dias.
O presidente do Poder Legislativo, vereador Caíque Barbosa, colocou em votação o pedido de licença encaminhado pelo vereador, seguindo o que estabelece o artigo 91 do Regimento Interno da Câmara.
A votação aconteceu na sessão ordinária desta segunda-feira, 24, e, por unanimidade, os vereadores acataram o pedido de afastamento do edil. Foi determinado então, o afastamento do vereador por meio da licença e, ato contínuo, o presidente convocou o suplente Mario Sergio Santos Rocha (Sérgio Gordo do Mutum) (União Brasil) para tomar posse. Esta posse deverá acontecer nesta terça-feira, às 11h na sede do Poder Legislativo.
A Câmara Municipal não foi oficialmente notificada, mas tomou ciência da expedição de mandado de prisão preventiva em desfavor do vereador Edivan de Jesus Santos. O contato do vereador se deu por meio de sua assessoria através de e-mail institucional e, portanto, a Câmara Municipal não tem qualquer conhecimento acerca da localização do edil.”
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