O vereador de Salvador, Téo Senna (PSDB), disse estar sendo excluído de decisões recentes que vem sendo tomadas pelos membros do partido na Câmara Municipal da cidade (CMS), além de não ter sido indicado para ocupar nenhum cargo na estrutura da Casa.
Segundo o tucano, os membros da bancada se reuniram, há pouco tempo, para definir a participação do partido na mesa diretora para o biênio 2025-2026, sem sequer comunicar ou convidá-lo.
Ainda conforme Senna, a exclusão chama mais atenção diante de acordo prévio estabelecido entre os parlamentares para alternância na liderança do partido. Em 2023, Daniel Alves sucedeu Cris Correia na liderança da bancada, e, pela lógica do rodízio acordado, caberia agora a Téo Senna assumir a liderança. No entanto, Daniel Alves foi reconduzido ao cargo, desconsiderando o combinado.
“Todos os integrantes do partido se articularam para me excluir desse processo. Não participei de nenhuma decisão, não ocupei nenhum cargo na Câmara, mesmo tendo sido o segundo vereador mais votado do PSDB em Salvador. Eu pergunto: qual o objetivo disso tudo? Qual a intenção de me isolar?”, questionou Téo Senna.
Mesmo com “adversidade”, vereador Téo Senna quer seguir no PSDB
Apesar das dificuldades, Téo Senna demonstrou satisfação em permanecer no PSDB, mesmo após especulações antes das eleições de que deixaria o partido. O vereador também destacou seu compromisso com a oposição ao governo estadual e sua atuação firme em defesa da população de Salvador. Ele reforçou que continuará sendo uma voz ativa e um defensor do prefeito Bruno Reis (União) na Câmara Municipal.
“Podem até querer me calar, mas uma coisa não vão conseguir: tirar o meu mandato, que inclusive foi legitimado nas urnas com a segunda maior votação do partido, ficando atrás apenas do presidente da Câmara, Carlos Muniz. Eu sigo firme, defendendo aquilo que acredito”, afirmou.