O vereador Alfredo Mangueira (MDB) tomou posse nesta segunda-feira (9) na Câmara de Salvador. Em seu oitavo mandato, ele ocupa a vaga do ex-presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), que renunciou para assumir o cargo de vice-governador da Bahia.
O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PTB), afirmou que “é um prazer empossar um decano da Casa que retorna. Uma pessoa por quem tenho uma amizade muito grande e tenho a certeza de que fará um excelente trabalho para a nossa cidade”.
E completou: “Além de desejá-lo as boas vindas, gostaria de afirmar aqui a nossa disposição de contar com toda sua experiência para governarmos nossa casa nos próximos quatro anos”. Carlos Muniz disse que o auxílio de Alfredo Mangueira nas decisões trará o conforto necessário para que a gestão seja fruto da vontade dos vereadores e vereadoras da cidade.
A leitura do ato de posse foi feita pelo 2º secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Salvador, vereador Ricardo Almeida (PSC). O vereador Alfredo Mangueira disse que não esperava voltar a esta Casa: “Continuarei aprendendo muito no Legislativo de Salvador. E chego para cumprir meus compromissos com a cidade. Meus votos nesta Casa sempre refletirão meus compromissos com a cidade de Salvador”.
Também estiveram presentes os vereadores Henrique Carballal (PDT), Marta Rodrigues (PT), Anderson Ninho (PDT), Maurício Trindade (UB), Daniel Alves (PSDB) e Fábio Souza (SD). O ato de posse também contou com as presenças do diretor-geral da Casa, Adriano Gallo, e do diretor Legislativo, Carlos Cavalcanti Neto, além de servidores, assessores, familiares e amigos.
Ataques à democracia
Em seu discurso, Carlos Muniz condenou, de forma veemente, os atos terroristas praticados no domingo (8) por vândalos em Brasília, que tiveram como alvos o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Assistimos estarrecidos aos ataques às sedes dos três poderes por terroristas que não aceitaram o resultado das eleições presidenciais. Nos deixa triste saber que ainda há pessoas no nosso país que preferem a barbárie à democracia. Foi uma verdadeira afronta ao estado democrático de direito. Mas os poderes constituídos estão preparados para proteger a nossa democracia e a Constituição Federal”, afirmou Muniz.