Política

Vereador afirma que Rui é parcial na escolha da quantidade de público em eventos no estado

“Pode 35 mil pessoas em um estádio de futebol, mas não pode nem quatro mil pessoas em outros eventos”, declara Daniel Alves

Reginaldo Ipê/CMS
Reginaldo Ipê/CMS

O vereador de Salvador, Daniel Alves (PSDB), questionou o governador da Bahia, Rui Costa (PT), sobre o disparate no número de platéia presencial em jogos de futebol, quando comparado com outros eventos. “Qual a diferença?”, questiona o tucano.

“Pode 35 mil pessoas em um estádio de futebol, mas não pode nem quatro mil pessoas em outros eventos. Qual é a diferença? A diferença é que se não tiver torcida na Arena Fonte Nova, a concessionária e o governo têm prejuízo. É preciso pensar em todos”, criticou o vereador.

Alves faz referência ao contrato de parceria público-privada (PPP) entre o Governo da Bahia e a concessionária que administra a Arena Fonte Nova. O governo precisa pagar R$ 256,89 milhões a cada ano à empresa.

Há uma cláusula do contrato de Parceria Público-Privada, que prevê que, “caso o resultado operacional não seja igual ao previsto no ‘caso base’ descrito no edital de concessão, o prejuízo é dividido entre o estado, a operação e os clubes”.

Dessa forma, para o vereador, assim como há parcialidade na liberação de eventos, há má vontade do governador no planejamento do Carnaval, já que a realização da festa não tem nenhum impacto na receita estadual.

“Pior que planejar e ter que cancelar é não planejar e fazer de qualquer jeito. Precisamos organizar para fazer a festa mais segura e tranquila para o folião”, acrescentou.