Política

Uma semana após ataques, brasão da República e crucifixo voltam reconstituídos ao STF; veja imagens

O brasão da República que chegou a ser arrancado e jogado na rua, assim como as cadeiras dos ministros, voltou à parede principal da corte, localizada atrás da cadeira da presidência do STF, no plenário

Divulgação
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Uma semana após os ataques em Brasília, símbolos históricos do Supremo Tribunal Federal voltaram às paredes do plenário da corte, neste sábado (14). O brasão da República que chegou a ser arrancado e jogado na rua, assim como as cadeiras dos ministros, voltou à parede principal da corte, localizada atrás da cadeira da presidência do STF, no plenário.

No domingo passado (8), o prédio da Suprema Corte foi o mais arrasado pelos atos de vandalismo. Na internet, circulam fotos de manifestantes, alguns de bonés e chapéus, sentados em poltronas de ministros em frente à fachada do STF, em que erguem o brasão da República depredado.

Imagens recebidas por ministros neste fim de semana, e encaminhadas à CNN, mostram que o brasão foi restaurado, a exemplo do crucifixo que também faz parte da ornamentação do plenário na mesma parede.

Os magistrados suspenderam a realização de sessões físicas, devido à impossibilidade de utilizar o plenário. O prédio-sede do STF foi o mais destruído na Praça dos Três Poderes, no dia da invasão.

Durante o ataque, a imagem dourada de Jesus Cristo foi arrancada e somente o apoio de madeira em formato de cruz continuou fixado na parede.

Em um primeiro momento, funcionários e ministros de tribunais superiores desconfiaram de que a peça havia sido roubada. Mas horas depois, a imagem foi localizada.

Além dos restauradores, o trabalho de reconstrução do plenário passa por operários, marceneiros, bombeiros hidráulicos e vidraceiros.

A estrutura principal de madeira que funciona como mesa para os computadores e pilhas de processos de cada um dos ministros foi restabelecida. A conexão de fios que dão acesso a energia elétrica e internet ainda não está reativada.

As imagens mais recentes do plenário também mostram que as cadeiras dos ministros e do público, que estavam empilhadas após terem sido arrancadas do chão, foram retiradas do local para ainda serem recolocadas em fileiras no devido lugar.