Política

Três vereadores podem ser secretários; missão de Câmara é unir PSDB

Equação de Neto tem Geraldo Júnior em pasta nova, Alberto Braga no segundo escalão e um Teorema de Fermat para acomodar tucanos

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Foto: Gilberto Junior/ Agecom

 

.Pelo menos três vereadores da próxima legislatura devem integrar a equipe da nova gestão do prefeito ACM Neto (DEM) em Salvador. Nos corredores do Palácio Thomé de Souza são dados como certos os nomes de Geraldo Júnior (SD), na estreante pasta de Trabalho, Esportes e Lazer, Alberto Braga (PSC), em um cargo do segundo escalão (a definir), e Paulo Câmara (PSDB), com duas possibilidades.

O objetivo com as duas primeiras peças é “subir” os suplentes Jota Carlos Filho (SD), com quem o democrata assumiu compromisso, e Ricardo Almeida (PSC), advogado e marido de uma prima da vereadora Lorena Brandão, simplesmente para atender ao pedido do pastor da Igreja Batista, Milton Ebenezer.

Em relação ao acerto com o político do Solidariedade, a preferência do prefeito era indicar Henrique Carballal (PV), porém a promotora Rita Tourinho já deixou claro que pode complicar a vida do verde, que terá como “prêmio” uma função de maior visibilidade, possivelmente a liderança de governo. O terceiro cálculo da equação é mais complexo.

Vencido na disputa pela presidência do Legislativo, há dois mandatos sob o seu comando, Câmara foi convidado a assumir a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), mas queixou-se do tamanho do desafio, embora a estrutura seja “reestruturada e fortalecida”, conforme o projeto enviado pelo Executivo para apreciação dos edis. Além de ter sido o órgão responsável pela ascensão do deputado estadual Bruno Reis (PMDB), vice-prefeito eleito.

A própria Semps também é especulada para a deputada federal Tia Eron (PRB), que seria agraciada no seu objetivo de postular o Senado em 2018, devido à inserção popular do trabalho. A movimentação com a representante da Universal faria Neto ainda sanar um “débito” com o Pastor Luciano (ex-DEM, hoje no PMB), que, como segundo aspirante da coligação DEM / PMDB / PSDB / PTN / SD / Pros / PRB / PSC – o primeiro é Luiz Argôlo, mas está preso no âmbito da Operação Lava Jato – voltaria a Brasília. Não obstante, o PRB dispõe de outros quadros e pode ser abençoado com diferentes ofertas.

(Bahia.ba) (AF)