Em 1º de janeiro de 2025, ao menos 24 candidatos eleitos a prefeito não tomaram posse, por diferentes motivos. Entre os motivos, estão mortes, prisões e barramentos pela Justiça Eleitoral.
Mortes
Três prefeitos eleitos faleceram de causas naturais após as eleições. Com isso, os vice-prefeitos assumiram os cargos, conforme determina a legislação. Os casos aconteceram nas seguintes cidades:
- Arroio dos Ratos (RS): Jaury Gonzales, de 65 anos, morreu em 5 de dezembro após complicações de uma cirurgia para remover um tumor cerebral. Ele foi eleito no primeiro turno com 41,8% dos votos válidos, mas sofreu um AVC hemorrágico ainda em setembro, durante a campanha.
- Augusto Pestana (RS): Darci Sallet, de 71 anos, foi reeleito prefeito com 53,56% dos votos válidos, mas faleceu em 16 de novembro, vítima de uma doença priônica – condição rara, degenerativa e incurável que afeta o cérebro.
- Cabreúva (SP): Antonio Carlos Mangini, de 58 anos, morreu em 15 de dezembro, após complicações de um câncer no pâncreas diagnosticado em 2021. Ele foi reeleito com 59,66% dos votos válidos.
Bloqueios Judiciais
Outros 21 prefeitos eleitos estavam impedidos de tomar posse pela Justiça até 1º de janeiro. A decisão foi tomada em diversas cidades:
- Barrados pela Justiça
- Bandeirantes (MS)
- Bocaina (SP)
- Bonito de Minas (MG)
- Choró (CE)
- Eldorado (SP)
- Goiana (PE)
- Guapé (MG)
- Guará (SP)
- Itaguaí (RJ)
- Mercês (MG)
- Mongaguá (SP)
- Natividade (RJ)
- Neves Paulista (SP)
- Panorama (SP)
- Presidente Kennedy (ES)
- Reginópolis (SP)
- Ruy Barbosa (BA)
- Santa Quitéria (CE)
- São José da Varginha (MG)
- São Tomé (PR)
- Tuiuti (SP)
Em todas essas situações, o presidente da Câmara Municipal assumiu a prefeitura interinamente. Ele ficará no cargo até que o processo judicial seja concluído ou novas eleições sejam convocadas.
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