Política

“Tentaram esconder a sujeira”, diz Marta Rodrigues sobre fraudes em consórcio de iluminação pública

A vereadora considera um absurdo o fato da prefeitura de Salvador manter contrato com consórcio cujas empresas são alvo de investigação pelo Ministério Público do Estado do Maranhão

Divulgação
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A vereadora e candidata a deputada federal Marta Rodrigues (PT), comentou, neste sábado (3), a reportagem do Jornal A Tarde com denúncias de fraude, superfaturamento e de irregularidades em contratos de iluminação cometidas por um dos consórcios contratados pela prefeitura de Salvador, ainda na gestão de ACM Neto (UB). 

“Mesmo alvo de investigação e de corrupção, com tantas evidências, a gestão municipal deu continuidade e não hesitou em permanecer com o contrato, firmado aditivo com a empresa por mais 21 meses. A prefeitura gastou 188 milhões a mais, dinheiro público, e os bairros periféricos continuam sem iluminação. A verdade é que a cidade continua às escuras, só tem luz em bairros nobres, para turistas ver”, criticou Rodrigues. 

A vereadora considera um absurdo o fato da prefeitura de Salvador manter contrato com consórcio cujas empresas são alvo de investigação pelo Ministério Público do Estado do Maranhão por causa de um histórico nebuloso, conforme apontam as denúncias. 

“Como um consórcio, com empresas suspeitas de sujeira e maracutaias, vence uma licitação para um serviço essencial como iluminação pública? Há anos estamos denunciando na Câmara de vereadores este absurdo, enquanto as taxas de iluminação sobem desproporcionalmente à qualidade do serviço, que deixa a desejar na maior parte da capital baiana”, completou a petista. 

De acordo com a irmã de Jerônimo Rodrigues (PT), candidato ao governo, em seu terceiro mandato, já tendo sido líder da oposição por diversas vezes no parlamento municipal, o imbróglio e a nebulosidade em torno do setor da iluminação pública na capital é antiga. “Não queremos o retorno do retrocesso, a falta de transparência e nebulosidade com processos licitatórios, coisa que o carlismo sempre fez na Bahia, com favorecimento de empresas escusas para atuarem no estado”, disparou.