A perigosa aproximação de Michel Temer com os militares ultrapasse a questão da intervenção no Rio.
Desde que chegou ao poder, em 2016, é crescente o movimento de entregar a militares áreas do governo ocupadas por civis; hoje, eles comandam o Ministério da Defesa, a intervenção na segurança pública do Rio, a secretaria nacional de Segurança Pública do ministério homônimo, a presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio).cargos estratégicos de segundo escalão, como a chefia de gabinete da Casa Civil.
Sob Temer os militares deflagraram operações do tipo “garantia da lei e da ordem” em quatro estados e varredura em 34 presídios estaduais, além de terem sido chamados, em maio passado, para dar segurança à Esplanada quando manifestantes destruíram setores de ministérios durante protesto.
Diário do Poder /// A F////