A participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) na confraternização do PL em Brasília, na semana passada, exigiu do Gabinete de Segurança Institucional total atenção.
Antes de ser confirmada a sua presença, uma equipe do GSI foi até o local fazer uma varredura, procedimento comum em demais eventos.
O que chamou atenção aconteceu mais tarde, antes do jantar ser servido. A equipe de segurança pediu para que um funcionário da cozinha provasse a comida antes que chegasse ao presidente.
O homem teria, então, provado o prato de salada na frente dos seguranças de Bolsonaro, que só após o ato deixaram o local e permitiram que a comida fosse servida a ele.
A medida não foi inédita. É comum que algum funcionário da própria presidência prove a refeição antes do presidente, como uma forma de detectar um eventual envenenamento.
Neste caso, a surpresa se deu pelo fato do pedido ter sido feito a um funcionário do restaurante, ou seja, que não tinha relação com o Palácio do Planalto.
Apesar da ida, Bolsonaro manteve o silêncio que tem preservado desde a sua derrota nas urnas no dia 30 de outubro. O presidente deposita na possível conquista do hexa pela seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, para fazer a sua última aparição pública.
Ele estaria planejando levantar a taça junto a Neymar, atacante craque da seleção e que declarou apoio ao presidente durante a eleição.