O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da sua mulher, Cláudia Cruz, de sua filha, Danielle Dytz da Cunha, e de ao menos três empresas que têm ligação com a família.
Segundo a Folha de S. Paulo, o pedido partiu da Procuradoria-Geral da República e foi aceito pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. O parlamentar e sua família são investigados por manterem contas no exterior que teriam recebido dinheiro com origem em esquemas de corrupção na Petrobras. Em dezembro, o Polícia Federal realizou buscas na residência oficial da Câmara dos Deputados, na casa e no escritório de Cunha no Rio de Janeiro e na Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o presidente da Câmara criticou a quebra dos sigilos e afirmou que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, "atua politicamente, escolhendo a quem investigar".
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