O ex-governador Jaques Wagner desdenhou, hoje, de uma suposta ligação apontada pela revista IstoÉ, na edição desta semana, que ligaria o petista ao doleiro Alberto Youssef, por meio do atual chefe da Casa Civil estadual, Bruno Dauster.
“É ridícula [a publicação]. Eu li a matéria, mas é inconsistente. Minha árvore política tem muito fruto e estão tentando derrubar, mas não vão conseguir. É uma costura de vida política de mais de 30 anos”, disse, em entrevista.
De acordo com a revista, a ligação entre os dois aconteceria por intermédio do secretário-chefe da Casa Civil, Bruno Dauster. “O que não se sabia é que Dauster mantinha estreitas ligações com articuladores do Petrolão e que já chegou a ser sócio do doleiro Alberto Youssef, principal operador de propinas da Lava Jato. Dauster possui uma cota de cerca de R$ 36 mil no Web Hotel Salvador, que também teve entre os sócios a GFD Investimentos, uma empresa de fachada de Youssef, usada para intermediar pagamentos ilícitos”, diz a publicação.
Saída do secretariado
Wagner apontou ainda que deve deixar a pasta de Desenvolvimento Econômico no dia 5 de abril, dois dias antes do prazo final. Ele garante que não conversou com o governador sobre quem vai ser o substituto. “A opção é dele [Rui Costa]. Pode ser alguém técnico ou ele pode prestigiar alguém da política. Qualquer das duas opções é interessante”, avaliou.
Fonte: Metro 1 // AO