Nelson Nahim Oliveira, o suplente da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), futura ministra do Trabalho, já foi preso em 2016 sob a acusação de participar de uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes, em Campos de Goytacazes (RJ). No caso que ficou conhecido como "Meninas de Guarus".
Oliveira é irmão do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. E foi preso com outras 12 pessoas, em junho de 2016, numa ação conjunta da Polícia Civil com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
De acordo com a denúncia, os réus mantinham e exploravam crianças e adolescentes, entre 8 e 17 anos de idade, em uma casa situada em Guarus, distrito de Campos, para fins de prostituição e exploração sexual.
A casa fica sempre com as portas e janelas trancadas, com correntes e cadeados, sempre sob vigília armada. E as crianças e adolescentes eram obrigadas a consumir drogas, como cocaína, haxixe, crack, ecstasy e maconha, sem que pudessem oferecer resistência.
Os acusados foram condenados pelos crimes de quadrilha armada, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes. A maior pena aplicada foi de 31 anos para os condenados Leilson Rocha e Ronaldo Santos, sendo aplicada pena de 12 anos para Nelson Nahim.
Na época da prisão, ele negou ter envolvimento com crime. Ficou preso por quatro meses, e depois conseguiu a liberdade com habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Na mesma coligação, Oliveira também seria o eventual suplente do deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), que cumpre pena em regime semiaberto por falsificação de documento público e dispensa indevida de licitação para construção de creche na época em que comandou a prefeitura de Três Rios (RJ), em 2002.
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