Política

STF acusa CPI de quebra de sigilo de dados sobre caso Ricardo Barros

Cármen Lúcia afirmou que originalmente apenas o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), deveria ter acesso aos dados durante inquéritos. O STF deu um prazo de 12 horas para a CPI se explicar

Reprodução/Google
Reprodução/Google

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou neste sábado (28) que  os dados vazados do pivô das supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, Ricardo Barros (PP-PR), continuassem em sigilo dentro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

A ministra ainda afirmou que originalmente apenas o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), deveria ter acesso aos dados de Barros nos inquéritos.

Os dados ao qual os parlamentares se referem são os prints de tela retirados de mensagens enviadas por Whatsapp ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e outros coligados do deputado, que tentou vender a U$ 1 doses do imunizante indiano no Brasil.

Segundo a decisão, acesso a outros senadores membros da comissão só deverá ser concedido “mediante requerimento formal e com motivação idônea”.

O pedido foi feito por Ricardo ao STF alegando vazamento de dados pela CPI na última semana. A ministra negou abertura de inquérito mas relatou que irá apurar de perto o suposto vazamento.

A magistrada deu um prazo de 12 horas para a CPI explicar os possíveis vazamentos de dados de Barros dentro e fora da Comissão que teriam subsidiado uma reportagem sobre movimentações na conta do deputado.