Política

SSP acredita ser ‘prematuro’ ligar morte de agricultor a denúncia na Faroeste

Detalhes da investigação foram repassados para o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino

Alberto Maraux
Alberto Maraux

O assassinato do agricultor Paulo Antônio Ribas Grendene, 62 anos, ocorrida no dia 11 de junho deste ano, na cidade de Barreiras foi fruto de uma disputa de terra, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Informações apuradas pelo LDNotícias dão conta de que a pasta acredita ainda não ser possível ligar o fato à denúncia feita por Grendene na Operação Faroeste – que apura a grilagem de terras na região e já prendeu diversos desembargadores da Bahia. 

Detalhes da investigação foram repassados para o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, e para a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, durante reunião, na cidade de Barreiras.

O titular da 11a Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), delegado Rivaldo Luz, contou que imagens de câmeras, na região do bairro de Bandeirantes, onde foi consumado o crime, estão sendo analisadas. "Ouvimos ainda nove testemunhas e a apuração está avançada", garantiu o Policial Civil. 

Faroeste e SSP – No final do ano passado, o Ministério Público Federal acusou o então chefe da SSP, Maurício Barbosa, de gerenciar o “núcleo de defesa social” do esquema de grilagem. De acordo com o MPF, cabia a Barbosa “blindar” os investigados. Por conta da denúncia, o secretário deixou a pasta. Além dele, sua auxiliar, Gabriela Caldas Rosa de Macedo, que era chefe de gabinete da pasta, também foi exonerada.