Sob protestos de trabalhadores do Carnaval, o SOS Cultura II foi aprovado na Câmara de Vereadores de Salvador nesta terça-feira (22). A matéria, proposta pela prefeitura da capital baiana vai detsinar uma parcela única de até R$ 2.424 para trabalhadores do setor de cultura e eventos. No entanto, outros trabalhadores da festa momesca realizaram uma manifestação em frente à Casa cobrando o acesso ao benefício. Trabalhadores informais, como catadores e cordeiros, não foram inclusos no projeto.
Durante a sessão, vereadores de oposição discordaram da matéria original. Suíca (PT) chegou a discutir com o vereador Alexandre Aleluia (DEM) que rejeitou todas as emendas da oposição.
O líder da oposição, Augusto Vasconcelos (PCdoB), ainda argumentou a inserção dos trabalhadores. "Há uma grande injustiça nesse cadastro da prefeitura. Temos ao menos 10 categorias que estão de fora. Quem trabalha como segurança no Carnaval, armador e desarmador de trio eletrico, fiscal de pista, por exemplo, não estão na lista. Isso nao vai quebrar a prefeitura ou trazer um impacto maior para ao oraçamento", reforçou o comunista.
Já a bancada governista alegou a falta de orçamento para inserir novas categorias e apelou para que o governo do estado possa abraçar esses trabalhadores.
No ano passado, o SOS Cultura disponibilizou R$ 1.100,00 para 6.243 pessoas.