Política

Sexto dia do julgamento de Flordelis é iniciado; ex-deputada deve falar pela primeira vez

Ela é a principal suspeita da morte do pastor Anderson do Carmo, seu então marido

Bruno Dantas/TJRJ
Bruno Dantas/TJRJ

O julgamento de Flordelis dos Santos está em seu sexto dia. Após depoimentos de testemunhas, este sábado (12) está sendo reservado para os interrogatórios dos acusados. Ela é a principal suspeita da morte do pastor Anderson do Carmo, seu então marido.

A pastora já está no local, sentada no banco dos réus ao lado de três filhos e uma neta. Ainda não se sabe se todos os cinco réus irão prestar depoimento, mas Flordelis deve ser ouvida ainda hoje.

Além de Flordelis, são julgados três de seus filhos — Simone dos Santos Rodrigues, Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira — e uma neta, Rayane dos Santos. A primeira a falar deve ser Simone dos Santos, filha biológica da ex-deputada e enteada da vítima. 

Caso queiram falar no juri, eles têm o direito de responder perguntas apenas da defesa. Após o interrogatório dos réus,  começará os debates entre a defesa e a acusação.

Caso o julgamento não seja interrompido, os debates devem ser feitos entre a noite de sábado e madrugada de domingo. 

 

O julgamento começa com a acusação, realizada pelo promotor de Justiça e o assistente de acusação. Eles poderão falar por duas horas e meia, dividindo esse tempo, pedindo pela absolvição ou condenação dos réus, a depender das provas apresentadas no julgamento.

Em seguida, é a vez da defesa dos acusados, que terão o mesmo tempo de fala. Os mesmos advogados defendem Flordelis, Rayane, André e Marzy. Apenas Simone é representada por outra advogada, Daniela Grégio. Eles terão que dividir o tempo total disponível.

Depois, o MP e assistente de acusação terão duas horas de réplica e em seguida, os advogados terão mais duas horas de tréplica. Devido ao número de réus, a defesa deve pedir que o tempo do debate seja aumentando.

Terminado o momento de acusação e defesa, os jurados votarão quesitos, formulados pela juíza, sobre a existência ou não do crime, autoria ou participação dos réus, se devem ser absolvidos, se existem causas de aumento de pena, entre outros. A votação acontece na chamada sala secreta. Após a votação, a magistrada elabora a sentença e estipula a pena, de acordo com os quesitos votados pelos jurados.