Política

Sem mandato e demitida de ministério, Tia Eron pode tentar retorno à Câmara de Salvador em 2020

Informações que circulam nos bastidores dão conta de que a republicana já procura lideranças e parcerias para a possível campanha.

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Após não ter conseguido se reeleger deputada federal e ter sido demitida da Secretaria da Mulher, do Ministério dos Direitos Humanos, Tia Eron (PRB) estaria ensaiando seu retorno à Câmara Municipal de Salvador (CMS), onde teve mandato entre 2001 e 2015. Informações que circulam nos bastidores dão conta de que a republicana já procura lideranças e parcerias para a possível campanha.

O que não parece estar definido ainda é como a estratégia será montada. Atualmente, o PRB tem três vereadores na capital baiana, incluindo a sucessora de Eron, Ireuda Silva, cujo mandato bem-sucedido a colocou em bolsas de apostas para o Senado e a vice de José Ronaldo (DEM) para o governo do Estado, nas eleições de 2018. Agora, Ireuda surge como um dos nomes ventilados para a vice de Bruno Reis (DEM), na disputa pela prefeitura de Salvador. Nesta semana, o prefeito ACM Neto (DEM) defendeu a importância de uma candidatura negra em 2020, mas ressaltou que não sabe “como a chapa será construída”. Nesse sentido, acredita-se que Eron poderia tentar retomar seu antigo posto.

Também resta saber qual o nível de apoio que a ex-deputada poderá costurar junto ao seu próprio partido. Considerada persona non grata por muitos, ela perdeu o comando do diretório estadual para o deputado federal Márcio Marinho e não conseguiu se reeleger para a Câmara dos Deputados. Convidada por Damares Alves a assumir a Secretaria de Políticas para Mulheres do Ministério dos Direitos Humanos, Eron ficou menos de três meses no cargo após supostos atritos com a ministra.

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