São Paulo – Faltando quase um ano para as eleições de 2018, a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue como a principal incógnita para a próxima corrida presidencial. Líder nas pesquisas de intenção de voto até aqui, o petista aguarda o julgamento do caso tríplex no Tribunal Regional Federal da 4ª região. Se sua condenação for confirmada na 2ª instância, ele vira ficha-suja e fica impedido de concorrer ao pleito.
A ausência de Lula no páreo embaralha o cenário eleitoral e, segundo nova sondagem do Instituto Paraná Pesquisas, abre espaço para a consolidação do deputado Jair Bolsonaro (PSC). Sem o ex-presidente na disputa, Bolsonaro lidera em todos os cenários com uma vantagem de até cinco pontos percentuais contra Marina Silva (Rede), que ficou em segundo.
O número de brancos, nulos e indecisos, por outro lado, estão empatados tecnicamente com os votos declarados para o ex-deputado federal — cujo desempenho permanece o mesmo com ou sem a presença de Lula. Fato que sugere um possível teto das intenções de voto para o candidato e uma janela de oportunidade para a ascensão de outros nomes conforme se aproxima o pleito.
A ausência de Lula no páreo embaralha o cenário eleitoral e, segundo nova sondagem do Instituto Paraná Pesquisas, abre espaço para a consolidação do deputado Jair Bolsonaro (PSC). Sem o ex-presidente na disputa, Bolsonaro lidera em todos os cenários com uma vantagem de até cinco pontos percentuais contra Marina Silva (Rede), que ficou em segundo.
O número de brancos, nulos e indecisos, por outro lado, estão empatados tecnicamente com os votos declarados para o ex-deputado federal — cujo desempenho permanece o mesmo com ou sem a presença de Lula. Fato que sugere um possível teto das intenções de voto para o candidato e uma janela de oportunidade para a ascensão de outros nomes conforme se aproxima o pleito.
Apesar da liderança do deputado federal, o estudo pondera que seis candidatos teriam reais chances de vitória, segundo texto da revista Isto é, que encomendou a pesquisa. Os números também confirmam, em certa medida, a hipótese levantada pelo economista Eduardo Gianetti da Fonseca, durante o último Encontro EXAME de CEOs, no início de agosto.
Segundo ele, se Lula for candidato à presidência, a tendência é de uma disputa polarizada entre esquerda e direita — a exemplo do que aconteceu nas eleições de 2014. Sem Lula, o que deve acontecer, na visão dele, é uma campanha pulverizada, mais parecida com a de 1989. Nesse cenário, facilmente, candidatos iriam para o segundo turno com 20% dos votos. O que significa, praticamente, uma nova eleição na segunda rodada de votos.
Exame///AF///