Natural do Rio Grande do Sul, o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, pode receber a benção da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para ser considerado oficialmente baiano.
A deputada estadual Fabíola Mansur (PSD) é a autora da proposta de conceder o título de Cidadão Baiano ao titular da pasta, nomeado por Jerônimo Rodrigues (PT) para ocupar o lugar antes comandado por Arany Santana.
A nomeação de Bruno inicialmente foi alvo de resistência justamente pela falta de vínculo com os movimentos culturais locais, e também do movimento negro que esperava um representante com histórico próximo da militância.
A despeito da desconfiança, Bruno Monteiro viu o orçamento do Ouro Negro aumentar no Carnaval para contemplar os blocos afro.
Na justificativa, Fabíola reitera que Bruno mora na Bahia desde 2018, e que é conhecido pelo ativismo na área da cultura, tendo trabalhado como produtor e também como assessor parlamentar do senador Jaques Wagner (PT).
Ele também passou pelo Ministério dos Direitos Humanos e Políticas para as Mulheres no governo de Dilma Roussef (PT).
Natural do Rio Grande do Sul, Bruno também morou no Rio de Janeiro antes de vir para a Bahia.
