Por tentativa de golpe

Secretário de Justiça e Direitos Humanos comenta decisão do STF que tornou Bolsonaro réu: 'Vitória da democracia'

STF tornou o ex-presidente réu, assim como sete aliados e ex-assessores, por tentativa de golpe de Estado

Foto: Cristiani Cardozo
Foto: Cristiani Cardozo

O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou Jair Bolsonaro réu. O secretário concedeu entrevista ao PNotícias, da Piatã FM, na manhã desta quinta-feira (27).

Nesta quarta-feira (26), a 1ª Turma do STF acolheu, por unanimidade, a denúncia feita pela Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente e mais sete aliados e ex-assessores. Dessa forma, eles vão responder por tentativa de golpe de Estado.

“Eu acompanhei com muita atenção esse julgamento, que é a primeira etapa de um longo julgamento que o Supremo Tribunal vai fazer sobre todos aqueles que participaram de atos golpistas, atos contra a democracia em 2023, e como professor de direito, como secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, eu lhe digo que é uma sensação de contentamento na perspectiva de que a gente começa a ver a justiça se realizar. O que Bolsonaro fez é muito grave, na perspectiva de estimular atentados contra aquilo que nós temos de mais fundamental na vida democrática, que são as instituições”, comenta Felipe Freitas.

Além disso, o secretário e Justiça e Direitos Humanos definiu a decisão do STF contra o ex-presidente do Brasil como uma vitória favorável a democracia.

“Foi uma vitória da democracia, uma vitória dos direitos humanos, uma vitória das instituições contra aqueles que acreditam que pode estar acima daquilo que o povo brasileiro construiu, que são as instituições democráticas. Então, eu acho que é sempre muito ruim que a gente tenha precisado chegar a esse lugar. É muito ruim que um ex-presidente da República esteja tendo, esteja nos bancos dos réus. Mas efetivamente foram as condutas do ex-presidente Bolsonaro que o colocaram nesse lugar e é nesse lugar que ele terá que responder. E que nós possamos aprender com esse processo para não repetir práticas desse tipo”, completa o secretário.

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