Política

Saraiva pede à Corregedoria investigação contra diretor-geral da PF por acúmulo de cargos

O pedido foi apresentado nesta sexta-feira (19). Saraiva argumenta o acúmulo de cargo de Maurino

Divulgação/PF
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O ex-superintendente e delegado da Polícia Federal no Amazonas Alexandre Saraiva pediu à Corregedoria da corporação investigar o delegado-geral da PF, Paulo Maiurino.

Para Saraiva, Salles e Mota fizeram um acordo com o setor madeireiro "no intento de causar obstáculos à investigação de crimes ambientais”.

O pedido foi apresentado nesta sexta-feira (19). Saraiva argumenta que Maiurino omitiu do currículo ter sido assessor especial do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Diz ainda que o atual diretor-geral ocupou simultaneamente, em 2019, cinco cargos públicos: delegado da PF, secretário-executivo do Conselho de Segurança Pública, assessor especial de Witzel, membro do conselho de administração da Cedae e secretário de Segurança do Supremo Tribunal Federal.

"(…) Caso verdadeiras as informações, em tese, houve acumulação dos cargos públicos. Assim, em teoria, a situação pode configurar enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, especialmente se foi ultrapassado o teto, constitucionalmente previsto, para os vencimentos dos servidores públicos", diz Saraiva em ofício para João Vianey Xavier Filho, corregedor-geral da PF.

Para Saraiva, Salles e Mota fizeram um acordo com o setor madeireiro "no intento de causar obstáculos à investigação de crimes ambientais”.