Eleições

Sandro Régis detona pesquisa do A Tarde: "Piada de mal gosto"

Neste sábado (16), o União Brasil na Bahia ingressou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo suspensão da divulgação da pesquisa

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Líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) classificou como uma piada de mal gosto a pesquisa eleitoral AtlasIntel encomendada e divulgada pelo jornal A Tarde neste domingo (17). 

O levantamento feito, sob viés disfarçado de enquete, através de uma página da internet  apresentou números que distoam de todos os institutos de pesquisa que apontam ampla liderança do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) na disputa ao governo do estado. Esta semana, a pesquisa Genial/Quaest confirmou a vantagem de 50 pontos de Neto sobre o pré-candidato do PT, Jerônimo Rodrigues. A pesquisa de A Tarde, por sua vez, diz que a diferença entre eles é apenas sete pontos. 

“A pesquisa eleitoral divulgada hoje pelo jornal A Tarde é uma piada de mau gosto e um desrespeito aos baianos. É mais uma tentativa do PT de enganar os baianos. Seria cômico se não fosse trágico ver o grupo do governador, no desespero eleitoral, se valendo de pesquisa falsa para enganar as pessoas”, afirmou Sandro Régis. 

Neste sábado (16), o União Brasil na Bahia ingressou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo suspensão da divulgação da pesquisa, apontando que ela foi realizada “ao arrepio dos dizeres positivados na legislação vigente”.  

“Eles estão tratando as eleições da Bahia da mesma forma irresponsável como tratam a segurança, a saúde e a educação dos baianos”, acentuou Sandro Régis. 

Na peça, encaminhada ao presidente TRE-BA, desembargador Roberto Maynard Frank, o partido político mostrou que a sondagem funcionava como uma enquete de internet. Ao clicar no link, a pessoa escolhe opções para presidente, governador e senador. O link pode ser compartilhado por qualquer pessoa, o que representa um grave descumprimento dos princípios que regem as pesquisas eleitorais. Ou seja, não segue nenhum critério amostral já que pode ser direcionada, por exemplo, para listas de amigos de um determinado candidato.
 
“Trata-se de conduta ligeiramente proibida pela legislação, tendo em vista que, para além de ser um ato antijurídico, malfere os princípios norteadores do processo democrático, dentre eles a isonomia e a transparência, sem que haja precisão quanto à imprescindível tecnicidade essencial ao procedimento de realização das pesquisas eleitorais”, diz trecho da representação feita pelo partido.