A escolha do deputado estadual Paulo Rangel (PT), pelos seus pares da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), não movimentou as peças apenas dentro da Corte, mas também entre os parlamentares.
Isso porque o petista, para assumir a cadeira deixada pelo conselheiro Fernando Vita – que se aposentou em dezembro do ano passado -, terá de renunciar ao cargo na AL-BA. Assim, uma vaga será aberta na Casa legislativa estadual. E ela já tem "dono".
Trata-se do também petista Marcelino Galo. Nas eleições de 2022, ele acabou como 2º suplente, após ter recebido 45.063 votos – a primeira suplente, Neusa Cadore (PT), assumiu antes uma vaga na AL-BA após o então titular, Osni Cardoso (PT), ser escolhido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), como secretário de Desenvolvimento Rural.
Baiano de Salvador, Marcelino Galo é engenheiro-agrônomo e foi eleito três vezes como deputado estadual, estando na AL-BA entre 2011 e 2023. Na Casa, chegou a ser líder do PT entre 2019 e 2021, além de vice-líder da Maioria entre os anos de 2011 e 2013.