O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), vem pavimentando sua recondução ao cargo, em 2026, ao contar com o apoio de pelo menos 30 dos 43 vereadores da Casa – o que equivale a quase 70% do total dos edis.
O tucano, que foi o segundo mais votado nas eleições ao legislativo municipal que aconteceram no dia 6 de outubro, vai para o 6º mandato na CMS e chegou à Presidência em janeiro de 2023. Ele substituiu, na ocasião, Geraldo Júnior (MDB), vice-governador da Bahia.
O pleito acontece em janeiro de 2025 e, ao que tudo indica, Carlos Muniz não deve ter dificuldades em se manter no posto. Até agora, já recebeu o apoio dos vereadores que integram as bancadas dos seguintes partidos, fora o próprio PSDB: União Brasil, PP, PL, PDT, DC, PRD, Cidadania (que faz parte de uma Federação ao lado do PSDB) e Podemos.
O Podemos, aliás, é um partido que faz parte da base de oposição ao prefeito reeleito de Salvador, Bruno Reis (União). No entanto, os vereadores eleitos Randerson Leal e João Cláudio Bacelar já declararam que vão dar apoio a recondução de Muniz.
Quem falta?
Porém, ainda há legendas da base do titular do Palácio Thomé de Souza que ainda não se manifestaram oficialmente quanto ao apoio à reeleição de Muniz, a exemplo do Republicanos, que elegeu 4 vereadores. Caso angarie estes apoios, o tucano chegaria a 34 nomes dariam suporte a recondução dele à Presidência da CMS.
Além deles, o PSOL (2 vereadores eleitos), PCdoB (2), PSB (1), PV (1), PSD (1), PT (1) e MDB (1) – siglas de oposição a Bruno na Câmara – também não declararam apoio a Muniz ou se vão lançar, de maneira conjunta, um nome para a disputa no próximo ano.